quinta-feira, 23 de junho de 2011

Parte 2 :: texto 1 :: A aristocracia espiritual gnóstica na perspectiva da Nova História - por Jefferson Ramalho

PARTE II - O Gnosticismo e suas origens

O processo de avanço, mas também de crises internas do cristianismo primitivo, mais corretamente chamado de judeu-cristianismo, se deu do ano 70 ao ano 140 de nossa Era. Foi neste contexto que o gnosticismo surgiu, tendo uma identidade já bastante diversificada. É necessário salientar que se trata de um movimento distinto das tendências apocalípticas, tanto as de matriz judeu-cristãs como as que eram puramente judias. O fato é que este gnosticismo do qual estamos falando trata-se daquele movimento que, ao lado de tantas outras correntes que surgiriam, sobretudo, a partir da segunda metade do século II, compuseram aquela gama de tendências cristãs que após pouquíssimo espaço de tempo foram consideradas as primeiras heresias da história da teologia. Vistas como tendências heterodoxas e controvertidas, elas obrigaram os primeiros intelectuais cristãos – os conhecidos Padres da Igreja – especialmente aqueles que abraçaram a causa apologética, a escreverem as primeiras obras e tratados de teologia que respondiam os seus equívocos doutrinários.

O gnosticismo, ao lado de tantas outras tendências tidas como heterodoxas, foi acusado, respondido, censurado e silenciado. Hoje, o que sabemos a seu respeito, graças a Eusébio e aos seus continuadores no trabalho historiográfico-apologético, são apenas aquelas informações que o condenam. A tendência gnóstica foi considerada a primeira e mais perigosa heresia surgida no seio da igreja primitiva. Não fossem os escritos encontrados em Nag Hammad ao final da década de 1940[1], pouco ou mesmo nada se saberia a respeito de suas ideias a não ser aquilo que foi escrito pelos seus adversários. Segundo nos informa Wiliston Walker, “é dessa descoberta que temos obras como O Evangelho da Verdade, O Evangelho de Tomé, o assim chamado Tratado Tripartido e o Tratado Sobre a Ressurreição, frequentemente referido como a Epístola a Regino.”[2] 

O gnosticismo foi muito amplo, diversificado, e teria surgido por volta dos anos 70 do primeiro século, após a queda de Jerusalém. Há quem relacione o Ebionismo[3] como sendo uma primeira face do gnosticismo cristão. Contudo, Daniélou afirma que esta corrente não faz “parte dos gnósticos no sentido próprio do termo.”[4] Em todo o caso, como o próprio Daniélou salienta, a corrente ebionita era composta por “cristãos de língua aramaica, muito afeiçoados às práticas judaicas, mas hostis ao Templo de Jerusalém e agarrados a doutrinas esotéricas, como a transmigração.”[5]

Um segundo grupo localizado frequentemente no contexto de origens do gnosticismo é o dos elquesaítas. O Elquesaísmo tinha esse nome por causa de seu fundador Elxai, o qual teria recebido uma revelação divina enquanto estava no país dos partas no ano 100, o terceiro ano do reinado de Trajano. Tal revelação, transcrita num livro que lhe fora entregue por um anjo, tratava do perdão pelos pecados praticados após o batismo. Depois desta experiência, a orientação de Elxai teria sido no sentido de que os fiéis deveriam orar voltados para Jerusalém, se circuncidar e viver conforme a Lei judaica. Eusébio assim se refere aos elquesaítas em sua História eclesiástica:

Também então deu início a uma nova perversão a heresia chamada dos helquesaítas, que se extinguiu logo depois de nascida. E mencionada por Orígenes em uma homilia sobre o salmo 82, que pronunciou em público, e diz assim: "Veio recentemente um que se gloria de poder ser embaixador de uma doutrina atéia e ímpia por demais, chamada dos helquesaítas, que se levantou recentemente contra as igrejas. Quais são as maldades que profere esta doutrina, vou expô-las, para que não vos capture. Rechaça algumas coisas de toda a Escritura; utiliza, no entanto, passagens tomadas de todo o Antigo Testamento e dos Evangelhos; rechaça por inteiro o Apóstolo. Diz que renegar a fé é coisa indiferente, e que o homem atento, em caso de necessidade, renegará com a boca, ainda que não com o coração. E possuem um livro do qual dizem que caiu do céu e que quem o ouça e tenha fé receberá perdão de seus pecados, um perdão diferente do que Cristo Jesus deu."[6]

Conforme bem observa Roque Frangiotti, o historiador Eusébio se equivocou ao situar o surgimento do Elquesaísmo entre 245 e 250. Antes, a documentação confiável a respeito dessa corrente deve-se a Hipólito, especificamente em sua obra Philosophoumena, a qual, inclusive, teria sido conhecida pelo próprio Orígenes. Diferentemente da exposição até bastante agressiva feita por Eusébio, Daniélou assim expõe as características do pensamento elquesaíta:

[...] seu cristianismo lembra em muitos traços o ebionismo. Cristo é apenas profeta. As Epístolas de São Paulo são rejeitadas. Os elcasaítas não passam, pois de judeu-cristãos heterodoxos.  Mas prendem-se também ao judaísmo heterodoxo. Rejeitam os sacrifícios. Retêm apenas certas partes do Antigo Testamento. Conhecem igualmente práticas batistas. [...] Anotemos afinal a semelhança com Hermas, que também recebe a revelação através de um livro, cujo conteúdo é a pregação de uma última remissão para os pecados cometidos após o batismo. Ora, Hermas é profeta judeu-cristão. Podemos, pois, concluir de tais dados que é o elcasaísmo um movimento judeu-cristão heterodoxo, vizinho do ebionismo, mas vinculado à Síria oriental.[7]

Posteriormente, podemos dar atenção a outro movimento pertencente ao contexto de origens do gnosticismo que é o dos nicolaítas. Há diferentes passagens em algumas das Epístolas canônicas do Novo Testamento como as que foram atribuídas a Judas e a Pedro fazendo referências a certo grupo que, ao que tudo indica, dizem respeito a essa corrente. O Apocalipse de João também parece estar pensando neles ao se referir a um movimento de semelhantes tendências nas regiões da Ásia Menor. Segundo Daniélou, “se reunirmos os traços que aparecem nestes textos, verificaremos em primeiro lugar a rejeição completa das observâncias noáquicas, fato que devia escandalizar os judeu-cristãos.”[8] O mais provável é que o nicolaísmo estivesse ligado à personagem bíblica chamada Balaão, pai do dualismo e ancestral dos magos na perspectiva judaica contemporânea. Aí identificamos elementos da rebelião gnóstica contra a divindade da Bíblia Hebraica, a qual teria sido responsável por iludir as expectativas apocalípticas do povo.

Além dessas referências aos nicolaítas contidas em textos canônicos da tradição judaico-cristã, podemos sugerir a consulta de menções feitas por Padres como Ireneu, além do próprio Eusébio. Este, sobre os nicolaítas, teria fornecido mais detalhes:

Nesta época surgiu também a heresia chamada dos nicolaítas, que durou pouquíssimo tempo e da qual também faz menção o Apocalipse de João. Estes se jactavam de que Nicolau era um dos diáconos companheiros de Estevão encarregados pelos apóstolos do serviço aos necessitados. Pelo menos Clemente de Alexandria, no livro III dos Stromateis, conta sobre ele, literalmente, o que segue: "Este, dizem, tinha uma mulher muito formosa. Depois da ascensão do Salvador, tendo os apóstolos reprovado seu ciúme, trouxe sua mulher a público e permitiu que se entregasse a quem quisesse, pois diz-se que esta prática está de acordo com o dito: 'Deve-se abusar da carne'.” E na verdade, por seguir o que foi feito e dito por simplicidade e impensadamente, os que compartilham sua heresia se prostituem sem a menor reserva. No entanto, eu sei que Nicolau não teve trato com nenhuma mulher que não aquela com quem estava casado, e que de seus filhos, as mulheres chegaram virgens à velhice e o rapaz permaneceu puro. Sendo isto assim, a exposição de sua mulher, da qual tinha ciúmes, no meio dos apóstolos, era um desprezo à paixão, e a abstenção dos prazeres que mais ansiosamente são procuradas ensinava a "abusar da carne", pois creio que, conforme o mandato do Salvador, ele não queria ser escravo de dois senhores, o prazer e o Senhor. Dizem igualmente que Matias ensinava isto mesmo: para a carne: combatê-la e abusar dela, sem consentir-lhe nada para o prazer; e para a alma, fazê-la crescer mediante a fé e o conhecimento. Isto, pois, seja o bastante sobre aqueles que, se na época mencionada empreenderam a tarefa de perverter a verdade, extinguiram-se, contudo, por completo em menos tempo do que leva para dizê-lo.[9]

Daniélou conclui que esta exposição de Eusébio possivelmente resulte daquela “anedota, contada por Clemente de Alexandria, segundo a qual este Nicolau teria oferecido sua mulher a outros. Nossas informações sobre os nicolaítas se reduzem assim a pouca coisa. Nicolau era o equivalente grego de Balaão.”[10]

Se os nicolaístas compunham um primeiro grupo de tendências gnósticas entre os cristãos, o segundo seria o de Cerinto, um judeu-cristão circuncidado, que guardava rigorosamente o sábado. Segundo Eusébio, Cerinto teria sido um autêntico heresiarca:

Sabemos que pelas datas mencionadas Cerinto fez-se cabeça de outra heresia. Caio, a quem já citamos antes, escreve sobre ele o que segue, na disputa que lhe é atribuída: "No entanto, também Cerinto, por meio de revelações que diz serem escritas por um grande apóstolo, apresenta milagres com a mentira de que lhe teriam sido mostradas por ministério dos anjos, e diz que depois da ressurreição o reino de Cristo será terrestre e que novamente a carne, que habitará em Jerusalém, será escrava de paixões e prazeres. Como inimigo das Escrituras de Deus e querendo fazer errar, diz que haverá um número de mil anos de festa nupcial." E também Dionísio, que em nosso tempo obteve o episcopado da igreja de Alexandria, ao dizer no livro II de suas Promessas algumas coisas sobre o Apocalipse de João como recebidas de uma antiga tradição, menciona o mesmo Cerinto com estas palavras: "E Cerinto, o mesmo que instituiu a heresia que toma seu nome, a cerintiana, que quis creditar sua própria invenção com um nome digno de fé. Este é efetivamente o tema da doutrina que ensina: que o reino de Cristo será terreno. E como ele era um amante de seu corpo e inteiramente carnal, sonhava que consistiria do mesmo que ele desejava: fartura do ventre e do que está abaixo do ventre, ou seja: de comidas, de bebidas, de uniões carnais e de tudo aquilo com que lhe parecia que se procurariam estas coisas de uma forma mais bem sonante: festas, sacrifícios e imolação de vítimas sagradas."[11]

Percebe-se o estilo inconfundível de Eusébio e as suas motivações explicitamente apologéticas não o escondem. Tudo depende do modo como a tendência é exposta. Daniélou, sem tais intentos por detrás de sua exposição, afirma que Cerinto ensinava “que o mundo não foi criado por Deus, mas por um poder muito distante e que ignora o Deus que paira por sobre tudo. Jesus nasceu de José e de Maria. Não passa de um homem eminente.”[12] E, mais uma vez, sem as mesmas pretensões apologéticas próprias da historiografia eusebiana, Daniélou apenas complementa que para Cerinto, Cristo desceu sobre Jesus “sob a forma de pomba, na hora do batismo. Anunciou o Pai desconhecido. Depois subiu para o Pai, antes da Paixão.”[13]

Analisando tais concepções, não fazendo, como Eusébio, juízos agressivos ou avaliações teológicas, podemos acompanhar Daniélou, o qual distingue dois dados essenciais nas convicções desta tendência:

Por um lado, Cerinto prolonga uma corrente judeu-cristã heterodoxa. Prende-se a um messianismo de caráter muito materialista. Esse milenarismo lhe era comum com muitos cristãos da Ásia. Mas nega o nascimento virginal de Jesus e sua natureza divina. É um grande profeta sobre o qual desceu o poder divino. Estamos aqui diante de um judeu-cristianismo heterodoxo, como o encontramos no ebionismo.[14]

Há, pelo menos, mais sete grupos associados às origens do gnosticismo, que segundo Daniélou merecem atenção[15]. Nós, porém, optamos por daqui pra frente nos dedicarmos apenas a mais duas questões que geralmente estão relacionadas aos gnósticos. A primeira tem a ver com o gnosticismo de Marcião, o que não parece ser unanimidade entre historiadores e teólogos. Enquanto alguns relacionam Marcião de forma direta ao gnosticismo, outros preferem afirmar que ele apenas assumira alguns de seus elementos, sendo, porém, protagonista de uma tendência própria, separada do gnosticismo. Nossa segunda preocupação, a qual, inclusive, dará desfecho ao presente artigo tem a ver diretamente com a temática da aristocracia espiritual gnóstica. Será nesta última releitura que pensaremos sobre como o gnosticismo se caracterizava e se considerava diante de outras perspectivas, além de observarmos quais eram as suas principais influências filosóficas e as suas mais importantes concepções teológicas.

Até a próxima parte! Pretendo postá-la até terça-feira, ok!

Abraços,
Jefferson


NOTAS:

[1] “As primeiras informações oficiais sobre o achado de um lote de papiros reunidos em uma encadernação, um códice, remontam ao começo do mês de outubro de 1946. Vieram através do diretor do Museu Copta do Cairo, Togo Mina, que acabara de comprar um dos doze códices que hoje compõem a coleção. Mas a descoberta propriamente dita remonta sem dúvida ao fim do ano de 1945, na região circunvizinha da cidade de Nag Hammadi (daí o nome atual da coleção), perto do sítio arqueológico de Chenoboskion (daí aparecer esse nome nos primeiros trabalhos sobre os textos de Nag Hammadi), ao pé da falésia de Djebel-et-Târif, cerca de uma centena de quilômetros do sítio arqueológico de Luxor. Depois de inúmeras trocas de opiniões entre diversos egiptólogos, o anúncio oficial da descoberta foi feito em janeiro de 1948, na imprensa egípcia, e em 8 de fevereiro de 1948 na Academia de Inscrições e Belas-Letras, através de uma comunicação de H.-C. Puech e J. Doresse, em Paris.” KUNTZMANN, R., DUBOIS, D. Nag Hammadi – O Evangelho de Tomé: textos gnósticos das origens do cristianismo. São Paulo: Paulus, 1990, p. 11 e 12. (Documentos do mundo da Bíblia; 6). cf. VIELHAUER, P. História da Literatura Cristã Primitiva. São Paulo: Academia Cristã, 2005, p. 646 a 662.   
[2] WALKER, Wiliston. História da Igreja Cristã. 3. ed. São Paulo: ASTE, 2006, p. 77. “Todas estas obras iluminam o caráter de um gnosticismo cristão. A biblioteca também possui, todavia, obras de proveniência gnóstica que mostram pouco ou nenhum interesse no cristianismo ou familiaridade com ele. De qualquer forma, duas coisas têm ficado claras a partir de um estudo dos materiais gnósticos. A primeira é que o gnosticismo não foi de forma alguma um fenômeno uniforme. Tanto os relatos dos primeiros críticos cristãos como os materiais da própria coleção de Nag Hammadi, indicam que não havia um único corpo de ensinamentos comum a todos os escritos pertencentes a essa corrente na religião antiga. Além disso, contudo, e igualmente importante para uma compreensão do cristianismo do segundo século, agora está claro que nem todo gnosticismo era cristão e que o movimento ou tendência religiosa que ele representa, existiu independentemente da igreja, ainda que ele não preceda em muito o cristianismo.”
[3] “Os ebionitas viviam segundo a Lei judaica e rejeitavam radicalmente a pregação paulina. Negavam a divindade de Jesus, reconhecendo-o, porém, como Messias anunciado pela Lei e pelos profetas. Jesus teria nascido normalmente de José e Maria e fora ungido por Deus, com o Espírito Santo, no Jordão, quando de seu batismo, recebendo a filiação divina.” FRANGIOTTI, Roque. História das Heresias (Séculos I-VII) – Conflitos Ideológicos dentro do Cristianismo. São Paulo: Paulus, 1995, p. 19.
[4] DANIÉLOU, Jean; Marrou, Henri-Irenée. Nova história da Igreja – dos primórdios a São Gregório Magno. 3. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1984, p. 80. (Coleção Nova História da Igreja, vol. 1).
[5] DANIÉLOU, Jean; Marrou, Henri-Irenée. Nova história da Igreja... p. 80.
[6] H.E. VI, 38 – adotaremos este formato, a partir de agora, sempre que fizermos citações diretas da História eclesiástica, de Eusébio de Cesaréia. Também optamos pela tradução da versão bilíngüe (espanhol-grego) organizada por Argimiro Velasco-Delgado, entendendo que esta é a que melhor se aproxima da versão original da obra, de todas as traduções existentes em língua portuguesa, já publicadas no Brasil. cf. EUSÉBIO DE CESARÉIA. História eclesiástica; [tradução Wolfgang Fischer]. – São Paulo: Fonte Editorial, 2002, p. 141 e 142. A versão organizada por Velasco-Delgado é: EUSÉBIO DE CESARÉIA. Historia eclesiástica; [tradução Argimiro Velasco-Delgado, O.P.]. – Madrid: Biblioteca de autores cristianos, 2001.
[7] DANIÉLOU, Jean; Marrou, Henri-Irenée. Nova história da Igreja... p. 80. Tanto elcasaísmo como elquesaísmo estão corretos. Trata-se, apenas, de uma diferença de tradução.
[8] DANIÉLOU, Jean; Marrou, Henri-Irenée. Nova história da Igreja... p. 81.
[9] H.E. III, 29.1-4.
[10] DANIÉLOU, Jean; Marrou, Henri-Irenée. Nova história da Igreja... p. 81.
[11] H.E. III, 28.1-5.
[12] DANIÉLOU, Jean; Marrou, Henri-Irenée. Nova história da Igreja... p. 82.
[13] DANIÉLOU, Jean; Marrou, Henri-Irenée. Nova história da Igreja... p. 82.
[14] DANIÉLOU, Jean; Marrou, Henri-Irenée. Nova história da Igreja... p. 82. Nesta aproximação de Cerinto ao ebionismo que, segundo Daniélou, já teria sido feita por Epifânio, é possível entender porque “Cerinto considera que o mundo não foi criado por Deus, mas por um demiurgo que ignora o verdadeiro Deus. É o gnosticismo propriamente dito, que aparece pela vez primeira em sua formulação precisa. Por este traço, característico da era de Trajano, Cerinto modifica uma corrente judeu-cristã anterior. Encontra-se tanto na heterodoxia judaica quanto no cristianismo.”
[15] Os sete grupos são chamados distintamente de: Simonianos, Menandrianistas, Satornilanistas, Barbelognósticos, Setenses, seguidores de Carpócrates e seguidores de Basílides. Para uma leitura breve sobre cada corrente cf: DANIÉLOU, Jean; Marrou, Henri-Irenée. Nova história da Igreja... p. 82 a 88.  

Um comentário:

  1. Parabéns pelo teu blog Jefferson, é ótimo! te convido a visitar e seguir o meu humilde blog Opinião & Cia (http://www.opiniocia.blogspot.com)

    abraços!

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